terça-feira, 5 de outubro de 2010

Equipamentos ‘nada sarados’ nas academias !!!!

ATENÇÃO FREQUENTADORES DE ACADEMIAS DE MUSCULAÇÃO EM NOSSA CIDADE.

Pesquisa desenvolvida no Centro Integrado de Diagnóstico da Universidade Gama Filho (UGF) em estabelecimentos das zonas Norte e Oeste do Rio alerta para a presença de micróbios nos aparelhos destinados aos exercícios físicos. Após coleta de 27 amostras em colchonetes, selins de bicicletas e outros equipamentos, o estudo coordenado pelos pesquisadores João Carlos Tórtora e Adriana Pereira detectou a existência de indicadores de contaminação em 44,4% das análises. Fungos, vírus e bactérias – como coliformes fecais – foram encontrados em grandes concentrações em alguns equipamentos. “Chegamos a diagnosticar mais de 1.600 micro-organismos por cm² em alguns selins”, revela João Carlos, lembrando que a concentração de 100 bactérias ou fungos por cm² já é considerada carga microbiana excessivamente alta.

O ambiente normalmente fechado das academias e o suor proveniente da atividade física colaboram para a proliferação dos micro-organismos. “O ideal é que cada um tenha um colchonete, uma capa de selim e ainda tome banho antes e depois das atividades. Os equipamentos também precisam ser limpos com hipoclorito de sódio (água sanitária) ou álcool a cada utilização”, alerta o pesquisador.

Conjuntivite, infecções intestinais, faringite, micoses e piodermites (furúnculos) são algumas das infecções que podem ser contraídas pelo contato. Nas academias da cidade, não é raro encontrar quem já tenha passado pela experiência desagradável. “Sempre fui adepta de esportes. Antes de me formar Profissional de Educação Física, passei por vários lugares e, em muitos, a limpeza não era a ideal. Cheguei a contrair micose nas costas e na barriga após aulas de abdominais sobre colchonetes”, revela uma das sócias da Academia Flex Gym, na Tijuca, Prof. Débora Ribas (CREF 016358-G/RJ).

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