Antes do Futebol... O que alguns de nossos craques faziam na vida?

Antes do Futebol... O que alguns de nossos craques faziam na vida?

Conheça as primeiras profissões dos jogadores do Brasil .

 A realidade atual dos jogadores de futebol pode até ser de fama, conforto e dinheiro, mas nem sempre foi assim. Os atuais comandados de Dunga já suaram muito a camisa para atingir estes objetivos e a fama. Hoje, os principais jogadores têm carros importados, brincos de ouro e mansões na Europa, mas o começo da carreira de muitos deles foi cercado por dificuldades e superações. Conheça as primeiras profissões e histórias de alguns jogadores que representarão o Brasil na próxima Copa do Mundo.  

 

O capitão da seleção Lúcio, na adolescência, acordava as quatro horas da manhã para trabalhar como entregador de jornais. O zagueiro circulava de bicicleta pelas principais ruas do Distrito Federal e depois ia direto para o Planaltina, clube da região, treinar e seguir o sonho de se tornar jogador profissional. Lúcio trabalhou ainda como vendedor de sorvetes e ajudou a mãe em um comércio de roupas.

 O volante Gilberto Silva, um dos jogadores mais convocados na era Dunga, começou a trabalhar aos 14 anos para ajudar a pagar as contas de sua casa. O camisa cinco da seleção foi assistente de obras na cidade de Lagoa da Prata, interior de Minas Gerais antes de se tornar jogador de futebol. Pouco tempo depois, Gilberto passou em um teste no América (MG) e foi morar em Belo Horizonte para treinar nos juvenis. Porém, cinco meses depois, a mãe do jogador passou a sofrer com problemas renais. Sem ter opção, pois não recebia salário no clube mineiro, teve que voltar para o interior onde começou a trabalhar em uma fábrica de doces. Após dois anos e meio ajudando na confecção de balas de caramelo, Gilberto recebeu outra oportunidade no time mineiro onde finalmente conseguiu destaque.

Representando a Bahia na Seleção da Copa 2010, o lateral direito Daniel Alves, que nasceu no meio do sertão nordestino, também tem uma história de muito suor e conquista. O jogador do Barcelona (ESP) começou a trabalhar cedo no povoado de Umbuzeiro (BA), ajudando seu pai na lavoura. Pouco tempo depois, aos 13 anos, foi morar com o irmão em Juazeiro, para dedicar-se ao futebol e arriscou também alguns outros trabalhos. O lateral atuou como coadjuvante no filme “Guerra de Canudos”.

Outro jogador que passou por dificuldades foi Ramires. O meia nasceu em Barra do Piraí, cidade do interior do Rio de Janeiro, e trabalhou parte da adolescência como auxiliar de pedreiro. Ramires ajudava os tios Jairo e José para completar a renda familiar. Em Iracemápolis, uma cidade do interior de São Paulo com cerca de 20 mil habitantes, o meia Elano ajudava o pai no cultivo de cana, um dos principais produtos de exportação da região.

O goleiro reserva Gomes também trabalhou em lavouras antes de se tornar jogador profissional. O jogador ajudava o pai a plantar milho e feijão na pequena cidade de Três Marias, em Minas Gerais. Gomes, ao ser contratado pelo Democrata-MG, foi o responsável pela cozinha na concentração do clube. Kléberson, pentacampeão mundial em 2002, teve uma história parecida. O meia ajudava a mãe Maria na plantação de algodão.

Os representantes do ataque canarinho não tiveram vida fácil também. Grafite, por exemplo, trabalhou como vendedor de saco de lixo, em Jundiaí. Apenas com 20 anos de idade, o jogador do Wolfsburg (ALE) conseguiu uma chance no time do Campo Limpo, que na época disputava a quinta divisão paulista. Já o artilheiro Luis Fabiano, foi ajudante de mecânico em Campinas.

A COPA ESTÁ CHEGANDO E O ESPORTE E SAÚDE SEMPRE ESTÁ TRAZENDO CURIOSIDADES SOBRE OS  NOSSOS JOGADORES.