segunda-feira, 17 de maio de 2010

ALERTA AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E EM EDUCAÇÃO DE UM MODO GERAL.

A necessidade de complementação da renda e a perspectiva de um futuro financeiro melhor estão entre as principais causas da dupla jornada de trabalho dos profissionais brasileiros.
Porém, existem dois tipos de profissionais que aderem à dupla jornada: os que sentem prazer no que fazem e os que recorrem a dois trabalhos porque passam por problemas financeiros. A discrepância entre as duas turmas é gritante.
Dupla jornada, problemas em dobro
Na avaliação do presidente do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber, o ideal é evitar ao máximo ter dois empregos simultâneos. “O indivíduo pode adoecer e passar grande parte do seu dia estressado”, afirma.
Mas, se isso acontecer, Kelber aconselha que os dois empregos não sejam conflitantes, uma vez que qualquer problema que exista será prontamente depositado nas costas do funcionário em questão. “As pessoas podem desconfiar da fidelidade desse funcionário para com a empresa”.
Quando o profissional necessitar de dois empregos para se manter financeiramente, ele terá de escolher com muita prudência os horários a serem trabalhados. Dois serviços distintos, observa Kelber, podem acabar com a vontade e ímpeto do indivíduo. “É sempre bom que o segundo emprego seja mais prazeroso e que não exija esforço físico, uma vez que este funcionário estará esgotado”, aponta.
O presidente do instituto enumera uma série de riscos que podem prejudicar a vida dupla do profissional. Além do limite físico, que será atingido com o passar das horas, o indivíduo certamente arcará com problemas de desempenho em uma das empresas, o que poderá acabar em demissão. “A partir do momento que ele gostar mais de uma área, ela será privilegiada por ele”.
Benefícios
No caso de ser um funcionário em dois lugares diferentes, é a necessidade que ditará o ritmo do indivíduo. Apesar do desgaste, este profissional poderá analisar e tirar proveito da situação de maneira positiva.
“A parte boa é que você sempre aprende algo, compara os modelos de gestão, as regras e focos das empresas. Além disso, o reforço financeiro torna-se uma consequência”, analisa Kelber.
O presidente sustenta que, para ter condições mínimas para exercer dois tipos de trabalho, torna-se vital que o indivíduo se alimente bem e tenha tempo para um descanso.

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